sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

ELEIÇÕES CONSEC-MG: AGRADECIMENTO


Quero agradecer a todos que me deram um voto de confiança para representá-los no CONSEC/MG - Conselho Estadual de Política Cultural de Minas Gerais (2017/2018), para defender as ações em prol de nosso patrimônio material e imaterial e acompanhar a aprovação e execução do Plano Estadual de Cultura.

Um agradecimento especial aos membros da ADERMAB, Associação de Folias de Reis, que me indicaram para representa-los na defesa desta manifestação cultural de origem portuguesa que ainda resiste e luta para manter a tradição de fé e solidariedade no interior do nosso interior. Minha mais sincera gratidão e certeza de que continuarei na luta por nosso patrimônio cultural.

Ao CONSEC-MG - órgão colegiado que auxilia na criação de condições para que todos mineiros exerçam seus direitos culturais e tenham acesso aos bens culturais, destaco a importância da comunicação efetiva REPRESENTANTES/ REPRESENTADOS e o diálogo com os 17 territórios de desenvolvimento do Estado.  

Como uma instância da sociedade civil junto ao poder público, cabe ao CONSEC manter instâncias de discussão com as associações representativas de manifestações culturais, artistas, produtores culturais, conselhos municipais, pontos de cultura, assegurando a democratização da participação de todos os agentes culturais da sociedade. Entretanto, a falta de indicação de representantes da cultura indígena — nossa primeira cultura, que luta e resiste com suas comunidades e seus saberes, ao poder do dinheiro que a tudo corrói, além da participação de apenas 202 dos 853 municípios do Estado na escolha de representantes, demonstra a necessidade de organização e aperfeiçoamento da comunicação representantes (CONSELHO) e representados (SOCIEDADE).

Durante o FÓRUM TÉCNICO PLANO ESTADUAL DE CULTURA, do qual faço parte como representante do Comitê de Representação Região Sudoeste, uma das propostas de AÇÃO LEGISLATIVA foi a criação de uma rede pública de comunicação integrando os 17 Territórios de Desenvolvimento de Minas Gerais, para o diálogo entre os territórios, além da troca de informações, integração cultural, produção e difusão de conteúdo, ação que se aprovada contribuiria com a articulação CONSELHO/SOCIEDADE.

Taís T Ferreira
Jornalista/Fotógrafa

terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Por que é preciso ter conselhos de cultura?

Cultura é um direito e necessita de políticas participativas para que se efetive este direito.

Vote nos dias 15, 16 e 17 de dezembro em www.consec.mg.gov.br


Ser conselheiro é uma possibilidade concreta de participar de um momento histórico de construção de ações permanentes de desenvolvimento humano e cultural por meio da consulta à população. A atuação dos conselheiros responde a uma necessidade fundamental de articulação e cooperação entre os diferentes entes do governo municipal, estadual e federal e uma efetiva participação da sociedade civil.

Memória e patrimônio são plurais e portanto, requerem uma perspectiva igualmente diversa, plural amplamente debatida por todos. Por isso, o desafio histórico dos conselhos é a participação popular nas políticas públicas do Estado, protegendo e promovendo o patrimônio cultural e o desenvolvimento social com pleno exercício dos direitos culturais e garantindo o acesso aos bens e serviços culturais.

Participar de um conselho não é só comparecer às reuniões, deliberar ou representar. É participar na perspectiva e preocupação com o todo, com o bem estar, com a memória, com o patrimônio e com os direitos culturais da população brasileira.

A esfera pública é o espaço do debate entre a população e as outras esferas da sociedade. Estado e sociedade se complementam, não são duas forças em conflito, por isso necessitam diálogo entre si em prol do coletivo.

O desafio histórico, institucional e político é representar TODOS os mineiros e mineiras que se interessem por proteger e promover a diversidade cultural de Minas Gerais, nossa memória e patrimônio. 

Vote no representante da sociedade civil para o CONSELHO DE POLÍTICA CULTURAL - CONSEC-MG


SEGMENTO: Patrimônio Material e Imaterial



NOME: Taís Teonília Ferreira

ENTIDADE: Associação dos Devotos dos Reis Magos de Belém de Piumhi/MG - ADERMAB

CNPJ: 11.001.649/0001-43

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Participe das políticas públicas para a Cultura

Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais divulgou a lista oficial dos candidatos habilitados a concorrer na eleição do Conselho Estadual de Política Cultural – biênio 2017/2018. 

A ASSOCIAÇÃO DOS DEVOTOS DOS REIS MAGOS DE BELÉM DO MUNICÍPIO DE PIUMHI/MG - ADERMAB,  que tem por finalidade promover o patrimônio imaterial da Folia de Reis, está habilitada a compor o Conselho Estadual de Política Cultural - CONSEC/MG, conforme lista oficial divulgada pela Secretaria Estadual de Cultura de Minas Gerais.

O CONSEC-MG é um órgão colegiado de caráter consultivo, propositivo, deliberativo e de assessoramento que auxilia na criação de condições para que todos mineiros exerçam seus direitos culturais e tenham acesso aos bens culturais. Atua como uma instância da sociedade civil junto ao poder público, acompanhando a elaboração e a execução do Plano Estadual de Cultura; mantendo instâncias de diálogo entre a sociedade civil e o poder público, além de manifestar-se sobre programas regionais de incentivo, gestão de acervos culturais entre outros.

A ADERMAB indicou Taís T Ferreira, jornalista, para participar do conselho pelo segmento Patrimônio Material e ImaterialTaís participou do Plano Estadual de Cultura 2016 e representa a Câmara Consultiva Território Oeste e Sudoeste. Na cidade de Piumhi, na área de museus, é responsável pelo projeto “Museu das Profissões”- Odontologia na Casa da Cultura, uma iniciativa que busca dar continuidade à trajetória histórica das profissões de mineiros e mineiras do ambiente urbano e rural, além da pesquisa e apoio ao patrimônio das folias de reis da região e ações culturais com as escolas em oficinas e mostras de filmes e curta-metragens.


Como votar



Pela primeira vez, a votação será realizada de maneira totalmente virtual, possibilitando a participação da sociedade. O processo de votação online poderá ser acessado através do site do conselho http://www.consec.mg.gov.br/eleicoes, nos dias 15, 16 e 17 de dezembro. Diferente das eleições anteriores, não será necessário o cadastro prévio de eleitores. Foi eliminada também a restrição de participação somente de pessoas jurídicas.

Desta vez a votação será aberta a todo e qualquer cidadão mineiro, com idade mínima de 16 anos, que se interesse pela cultura e deseje ajudar a escolher a representação da sociedade civil no Conselho de Política Cultural. Deverão ser informados dados como CPF, título de eleitor, endereço e e-mail.

Cada eleitor poderá votar em um único segmento. Na plataforma online ele terá acesso ao perfil e currículo do candidato, tendo condições para realizar a sua escolha. A divulgação do resultado das eleições do Consec está prevista para até o dia 30 de dezembro.


Vote nos dias 15, 16 e 17 de dezembro em 


Taís T Ferreira
Seguimento: Patrimônio material e imaterial

CURRÍCULO RESUMIDO
Graduação:Comunicação Social – Habilitação jornalismo Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais – 1988; Pós Graduação: Memória e Cinema Escola de Belas Artes – Universidade Federal de Minas Gerais – 2000; Plano Estadual de Cultura/2016: Representante Câmara Consultiva Território Sudoeste; Idealização do “Museu das Profissões” – Odontologia na Casa da Cultura de Piumhi. Consultoria para a criação do primeiro Ponto de Cultura da Associação de Folias de Reis - ADERMAB. No CENTRO DE REFERÊNCIA AUDIOVISUAL – SMC – PBH,(1999 – 2001), hoje MIS - Museu de Imagem e Som – SMC/PBH, dirigiu e produziu documentários e trabalhou com procedimentos de organização, catalogação e cuidados com o acervo — Cinejornais, acervo fotográfico, cinematográfico, além pesquisa e intercâmbio com outros museus. TV HORIZONTE (2002 - 2006) Produção/roteiro/direção/ reportagens (cinema e música) Programa Sala de cinema, exibido na Tv Horizonte, Tv Puc e Rede SescSenac- SP; Produção e edição do Programa Cinema em Cena. Coordenação cobertura 6a, 7a, 8a e 9a Mostras de Cinema de Tiradentes e 1a CINEOP. Produção/ direção/ roteiro - Programa ClipShow. Em Ouro Preto, trabalhou na produção do Seminário de Música Instrumental Brasileira, em 1986, através da Universidade Federal de Ouro Preto – UFOP, produção de concertos de alunos, professores e outros artistas. 



PUBLICADO EM: https://devotosdosreismagosdebelem.blogspot.com.br

Com informações do CONSEC e da Secretaria Estadual de Cultura.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Secretaria de Estado de Cultura abre processo de eleição virtual para composição do Consec no biênio 2017- 2018

Convicta da importância de uma efetiva participação da sociedade civil para que todos mineiros exerçam seus direitos e tenham acesso aos bens culturais, a Secretaria de Estado de Cultura dá início ao processo eleitoral de renovação do Conselho Estadual de Política Cultura – Consec MG para o biênio 2017/2018.
Estão abertas até o dia 1º de dezembro as inscrições para o edital de convocação de entidades da sociedade civil, dos diversos segmentos artísticos e culturais, para composição do terceiro biênio do conselho. Pela primeira vez, o processo será integralmente virtual, desde as candidaturas até a votação. Acesse aqui o formulário de inscrição para o edital
As novidades de composição e formato que fortalecem o colegiado consultivo, propositivo e deliberativo não param por aí. Com nova legislação, publicada em julho deste ano, o processo formaliza a ampliação do número de segmentos representados no Conselho, que agora terá assentos para culturas afro-brasileiras e culturas indígenas.
Ainda ganham acesso ao colegiado os coletivos culturais. A partir deste ano, poderão se candidatar representantes de grupos ou núcleos sociais comunitários sem constituição jurídica, que desenvolvam e articulem, comprovadamente, atividades culturais em território mineiro. As mudanças são fruto da implantação da Reforma Administrativa, aprovada em plenária na Assembleia Legislativa de Minas Gerais.
O secretário Adjunto de Estado de Cultura, João Miguel, considera as alterações como efetivos avanços na democratização da participação social no âmbito cultural. “O nosso objetivo é fazer desse processo eleitoral um marco na inclusão e no envolvimento dos cidadãos mineiros na política cultural. É primordial que tenhamos uma ativa participação dos que vão representar os 853 municípios mineiros, em todas as suas manifestações artísticas e culturais, tendo voz nas escolhas das prioridades e apontando caminhos para a gestão pública. Esse é um desafio que vale a pena e condiz com a nossa principal diretriz: ouvir para governar”, afirma.
AMPLIAÇÃO DAS VOZES EM UMA NOVA ESTRUTURA
A implantação da Reforma Administrativa, por meio da Lei nº 22.257/2016, publicada no dia 27 de julho no Diário Oficial do Estado, trouxe uma nova fase para o conselho criado em 2011. Agora, com sua estrutura renovada, o Consec, ganha três novos assentos, contabilizando 14 segmentos representados.
Além da inclusão dos segmentos de culturas afro-brasileiras e culturas indígenas, respondendo a imponente atuação cultural destes grupos, a Secretaria de Estado de Cultura, atenta às demandas dos atuais conselheiros, separa os segmentos de dança e circo, que até então contavam com o mesmo representante. No biênio 2017/2018 cada um terá uma cadeira específica.
Respondendo a outra demanda latente da sociedade civil, está incorporada na nova legislação a possibilidade de coletivos culturais integrarem o colegiado. Assim, povos, comunidades, grupos e núcleos sociais comunitários, sem constituição jurídica, que comprovadamente desenvolvam e articulem atividades culturais em suas comunidades, poderão também se candidatar para as áreas em que atuam.
Além disso, alguns segmentos tiveram sua denominação alterada, em vias de ampliação e abrangência, como foi o caso da cadeira “Arte Popular, Folclore e Artesanato”, que passa a chamar “Culturas Populares, Tradicionais e Folclóricas”, e do segmento “Patrimônio Histórico e Artístico”, que agora recebe a denominação de “Patrimônio Material e Imaterial”.

COMO SE CANDIDATAR
O processo eleitoral será completamente virtual e aberto à participação de todos os cidadãos mineiros. As entidades e coletivos que desejarem se candidatar a uma vaga no Consec deverão se inscrever, de 8 de novembro a 1º de dezembro, no site www.consec.mg.gov.br e neste link.
Todos os documentos exigidos no edital para participação poderão também ser enviados digitalmente, sem a necessidade do serviço dos correios. A intenção é facilitar a participação dos interessados espalhados pelos 17 territórios de desenvolvimento do Estado, ampliando a representatividade regional.
No dia 2 de dezembro, será publicada no Diário Oficial a lista de candidatos pré-habilitados. Após o prazo de recursos, de 5 a 9, será divulgada, no dia 13, a lista final dos candidatos à eleição. A seleção será realizada pela Comissão Eleitoral definida em plenária pelos atuais conselheiros.
COMO VOTAR
O processo de votação online poderá ser acessado através do site do conselho nos dias 15, 16 e 17 de dezembro. Diferente das eleições anteriores, não será necessário o cadastro prévio de eleitores. Foi eliminada também a restrição de participação somente de pessoas jurídicas.
Desta vez a votação será aberta a todo e qualquer cidadão mineiro, com idade mínima de 16 anos, que se interesse pela cultura e deseje ajudar a escolher a representação da sociedade civil no Conselho de Política Cultural. Deverão ser informados dados como CPF, título de eleitor, endereço e e-mail.
Cada eleitor poderá votar em um único segmento. Na plataforma online ele terá acesso ao perfil e currículo do candidato, tendo condições para realizar a sua escolha. A divulgação do resultado das eleições do Consec - MG Biênio 2017-2018 está prevista para até o dia 30 de dezembro.
O CONSEC-MG
O órgão colegiado de caráter consultivo, propositivo, deliberativo e de assessoramento superior da Secretaria de Estado de Cultura auxilia na criação de condições para que todos mineiros exerçam seus direitos culturais e tenham acesso aos bens culturais. Devido à sua composição paritária, o CONSEC atua como uma instância da sociedade civil junto ao poder público. Compete ao conselho: acompanhar a elaboração e a execução do Plano Estadual de Cultura; manter instâncias de discussão com as associações representativas de artistas e produtores culturais; contribuir para a integração entre os órgãos públicos e entidades do setor cultural; manifestar-se sobre programas regionais de incentivo, gestão de acervos culturais entre outros.
SERVIÇO
INSCRIÇÕES NO EDITAL DE CONVOCAÇÃO DE ENTIDADES DA SOCIEDADE CIVIL PARA COMPOSIÇÃO DO BIÊNIO 2017/2018 DO CONSEC-MG
Datas: de 8 de novembro a 1º de dezembro | Formulário de Inscrição |Regulamento
VOTAÇÃO
Vote nos dias 15, 16 e 17 de dezembro em www.consec.mg.gov.br



sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Solenidade de entrega do relatório final do Fórum Técnico do Plano Estadual de Cultura

09/11/2016

Assembleia recebe relatório de fórum sobre plano de cultura


Documento que contém propostas para política estadual será lido em Plenário e encaminhado à Comissão de Cultura.
Em solenidade realizada no Salão Nobre com a presença do secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, a Mesa da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) recebeu oficialmente, na tarde desta quarta-feira (9/11/16), o relatório do Fórum Técnico Plano Estadual de Cultura. Produzido pelo comitê de representação do fórum, o relatório, com mais de 150 propostas, consolida as sugestões aprovadas ao longo do evento e vai subsidiar o trabalho dos deputados.
O documento é fruto de meses de discussões realizadas em conjunto com o Poder Executivo e a sociedade civil, desde a instalação do fórum, pela ALMG, no dia 16 de setembro de 2015. O evento teve por objetivo colher sugestões da sociedade para aprimorar o Projeto de Lei (PL) 2.805/15, do governador, que contém o Plano Estadual de Cultura para os próximos dez anos.
Recebido pelo 3º secretário da ALMG, deputado Doutor Wilson Batista (PSD), o documento será lido em Plenário e publicado no Diário do Legislativo, com o despacho da Mesa distribuindo-o à Comissão de Cultura.
Ao receber o relatório, o parlamentar parabenizou todos os envolvidos no fórum técnico e passou a condução dos trabalhos ao presidente da Comissão de Cultura, deputado Bosco (PTdoB), que expressou a sua satisfação pelo resultado e manifestou a intenção de dar seguimento à tramitação do PL 2.805/15 com a maior agilidade possível.
“Desejo que esse plano seja aprovado pela Assembleia Legislativa ainda neste ano, quem sabe antes mesmo da aprovação do Orçamento”, disse, destacando também a diversidade cultural de Minas Gerais e o envolvimento dos participantes do fórum.
“Nós estamos trabalhando na tramitação desse plano desde 2015. Trata-se de um trabalho amoroso, caprichoso, com o envolvimento de muitas pessoas que têm contribuído com a cultura do Estado”, disse. Ele ressaltou, ainda, que o plano não é um projeto de governo, mas de Estado, que deverá embasar toda a política cultural de Minas Gerais nos próximos dez anos.
Plano privilegia o ser humano e favorece diversas áreas
Vice-presidente do Conselho Estadual de Cultura e coordenador do comitê de representação do Fórum Estadual de Cultura, Rubem Silveira Reis, lembrou que a realização do fórum técnico envolveu mais de 1,5 mil pessoas em 12 cidades. “Foram milhares de quilômetros rodados e milhares de horas trabalhadas”, sublinhou, destacando que o plano contém demandas históricas e seu conteúdo contempla todas os setores culturais, com interseções com outras áreas, sobretudo educação, turismo, meio ambiente e economia.
Além disso, ressaltou, o plano contempla questões regionais e demandas de gênero e etnia, favorece a cultura popular e descentraliza a distribuição de recursos. Mas, na sua opinião, o mais importante é que "o plano privilegia acima de tudo o ser humano".
O comitê de representação foi responsável pela consolidação das propostas do fórum num esforço de aglutinação, supressão ou aprimoramento do texto. Coube a ele, também, avaliar possíveis desdobramentos para as contribuições. Formado por 20 membros, entre representantes do Governo do Estado, do Ministério da Cultura, do Conselho Estadual de Política Cultural (Consec) e da sociedade civil, o comitê foi eleito na plenária final do fórum, em 10 de junho, e chegou à versão final do relatório após oito reuniões.
A relatora do documento e também coordenadora do fórum, Cesária Alice Macedo, lembrou que o Plano Estadual de Cultura se insere no escopo do Sistema Nacional e do Plano Nacional de Cultura, num grande esforço da sociedade civil para traçar políticas culturais para o Brasil. "Minas Gerais não poderia ficar de fora desse projeto", salientou.
 Integração - O secretário de Cultura, Angelo Oswaldo, ressaltou que a elaboração do plano estadual foi uma oportunidade para a sociedade mineira dialogar e se mobilizar em favor da cultura. Segundo ele, “Minas Gerais cumpre com atraso a determinação constitucional”, uma vez que antes de 2015 os governos não tinham manifestado interesse pelo tema, o que foi possível agora, “com essa aliança entre Poderes Legislativo e Executivo e sociedade”.
Angelo Oswaldo elogiou e agradeceu o empenho da Assembleia Legislativa para a elaboração do plano e concluiu: “Estamos vivendo um momento muito difícil e quem sabe pelas luzes da cultura possamos transcender e avançar”.

Relatório recebido na solenidade conta com mais de 150 propostas e consolida sugestões aprovadas ao longo do evento - Fotografias: Daniel Protzner






Publicado em: http://www.almg.gov.br

domingo, 2 de outubro de 2016

Plano Estadual de Cultura já pode ter tramitação retomada

Comitê concluiu relatório com sugestões da sociedade que eram aguardadas por comissão para apreciar projeto de lei.Twitter Facebook 
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O Comitê de Representação para o Fórum Técnico Plano Estadual de Cultura aprovou nesta sexta-feira (30/9/16) o relatório final do evento contendo as propostas da sociedade para os rumos da cultura em Minas Gerais nos próximos dez anos. O documento consolida em 155 propostas as 280 sugestões tiradas no fórum.
Com isso, o relatório já pode ser enviado à Mesa da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) para então seguir à apreciação da Comissão de Cultura, que aguardava o documento para dar prosseguimento à tramitação do Projeto de Lei (PL) 2.805/15, do Executivo, que traz o Plano Estadual de Cultura e tramita em dois turnos.
O comitê foi eleito na plenária final do fórum, em 10 de junho, para sugerir e avaliar possíveis desdobramentos para as propostas aprovadas no evento e que deverão ser consideradas na tramitação do projeto. É formado por representantes do Governo do Estado, do Conselho de Política Cultural de Minas Gerais (Consec) e da sociedade civil.
O grupo chegou à versão final do relatório após oito reuniões de trabalho. “A construção do plano vem sendo fiel a todas as demandas levantadas no fórum e são também fruto do amadurecimento da classe artística”, avaliou o coordenador do comitê, Rubem dos Reis, do Consec, sobre o documento final.
Ele frisou que o trabalho do comitê não interferiu no conteúdo das propostas aprovadas no fórum, que foram apenas consolidadas num esforço de aglutinação, supressão ou aprimoramento do texto. “Tudo foi pontuado para atender a demandas culturais que são históricas e fruto de décadas de carências na área”, afirmou Rubem dos Reis.
O representante do Consec registrou, ainda, que o processo de discussão do plano foi rico ao colocar áreas culturais diversas defendendo as propostas umas das outras. “Foi uma entrega de corpo e alma e afeto, mostrando que a cultura pode ser fator de coesão e de reconhecimento entre diferentes”.
Fórum técnico - O evento foi realizado pela ALMG entre setembro de 2015 e junho de 2016, para colher sugestões da sociedade e aprimorar o Plano Estadual de Cultura, que se baseia na Lei Federal 12.343, de 2010, que institui o Plano Nacional de Cultura e cria o Sistema Nacional de Informações e Indicadores Culturais.
Antes da plenária final, foram realizados 12 encontros regionais no interior de Minas, além de uma consulta pública pela internet.

sexta-feira, 1 de julho de 2016

Memórias fotográficas de Piumhi


Cine Teatro Central, Casa do Sr. Major, Antiga Prefeitura, Vista Aérea,
Igreja do Rosário, Santa Casa de Piumhi, Igreja Matriz, Casarão Praça Avelino de Queiroz,
Cruz do Monte, Ford, Praça Avelino de Queiroz, Cine Teatro Central

segunda-feira, 13 de junho de 2016

Ariano Suassuna

"A classe dirigente brasileira até o século XVIII se orgulhava do que tinha de português, e se envergonhava do que nós temos de índio e de negro. No século XIX, a classe dirigente brasileira passou a se envergonhava até do que tínhamos de português, passou a querer ser francesa, e atualmente, caricatamente, quer ser americana. Querem transformar o Brasil num Estados Unidos de segunda ordem. Eu não quero que o Brasil seja um Estados Unidos nem de primeira, quanto mais de segunda. Eu quero que o Brasil seja um país de primeira, com nossas características próprias, sem renunciar às nossas peculiaridades de povo. É isso que eu procuro fazer desde o começo com meu trabalho de escritor, com o meu trabalho de professor..." Ariano Suassuna

 

Trecho da palestra de Ariano Suassuna apresentada no Tribunal Superior do Trabalho, no dia 18 de abril de 2012


sábado, 11 de junho de 2016

Fórum de cultura entrega mais de 140 propostas para o setor

Sugestões foram votadas por representantes da sociedade civil na ALMG, a fim de integrar o Plano Estadual de Cultura.

O documento é o resultado de quatro meses de discussões envolvendo diversos segmentos da sociedade civil ligados à área
O documento é o resultado de quatro meses de discussões envolvendo
diversos segmentos da sociedade civil ligados à área - 
Foto: Clarissa Barçante O documento é o resultado de quatro meses de discussões envolvendo diversos segmentos da sociedade civil ligados à área Álbum de fotos 
Depois de três dias de intensas discussões na etapa final do Fórum Técnico Plano Estadual de Cultura, um documento com mais de 140 propostas foi entregue aos deputados Bosco (PTdoB) e Wander Borges (PSB), que representaram o presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), Adalclever Lopes (PMDB), no encerramento do evento. A entrega se deu com a presença do secretário de Estado da Cultura, Ângelo Oswaldo, no fim da tarde desta sexta-feira (10/6/16).
Ao longo dos últimos meses, foram realizados 12 encontros regionais no interior, além de uma consulta pública pela internet, nas quais foram elaboradas as propostas que constam no documento discutido e aprovado por representantes regionais durante esta plenária final, realizada no Plenário da ALMG.
O objetivo do fórum é colher sugestões da sociedade para aprimorar o Projeto de Lei (PL) 2.805/15, do Executivo, que institui o plano e está em tramitação no Parlamento mineiro. Válido para os próximos dez anos, o plano estadual se baseia na Lei Federal 12.343, de 2010, que institui o Plano Nacional de Cultura e cria o Sistema Nacional de Informações e Indicadores Culturais. Essa lei passa, agora, por um processo de revisão.
Grupos de trabalho elaboram propostas
Os três grupos de trabalho, que se reuniram na quinta (9) para a discussão e apresentação de propostas, a partir do documento inicial, dividiram-se em três temas: Garantia de Direitos Culturais (grupo 1), Sistema Estadual de Cultura (grupo 2) e Sistema de Financiamento à Cultura (grupo 3). O primeiro grupo apresentou um total de 75 propostas; o segundo, 38; e o terceiro, 27, totalizando 140.
Entre as propostas do grupo 1, incluem-se, entre outras, a preservação da memória e da história do povo mineiro; a preservação do patrimônio material e imaterial dos índios; a oferta de recursos para a construção e manutenção de espaços públicos abertos às comunidades e às escolas; o fomento e o fortalecimento de políticas públicas culturais voltadas para pessoas com deficiência e para estudantes com necessidades educacionais especiais; e o fomento e fortalecimento da tradição oral e das manifestações culturais populares e tradicionais.
No grupo 2, destacam-se, entre outras propostas: o repasse de recursos financeiros do Estado para os fundos municipais de cultura; promoção do associativismo intermunicipal; defesa do apoio ao terceiro setor, às organizações coletivas e empreendedores individuais; e criação de leis específicas e mecanismos de fomento para atividades artísticas para a cultura inclusiva, tendo como meta a aprovação de legislação, garantindo também a promoção orçamentária.
No grupo 3, uma das sugestões apresentadas aponta para a sensibilização dos parlamentares mineiros no sentido de apoiar e votar pela aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 150/03, em tramitação no Congresso Nacional, que estabelece as vinculações orçamentárias para a cultura, chegando a 1,5% nos estados.
O grupo propos também a previsão de recursos no orçamento anual e no Plano Plurianual de Ação Governamental (PPAG) para manutenção e aquisição de equipamentos para espaços públicos já existentes, como teatros, galerias de arte e centros artísticos; e ainda o estabelecimento de parceria com a ALMG que vise ao repasse de percentual (a ser definido) das emendas parlamentares ao Fundo Estadual de Cultura (FEC).
Discussões finais alteram conteúdos das propostas
Ao longo desta sexta (10), as propostas dos três grupos foram discutidas e votadas. Algumas delas foram motivo de destaques dos participantes. Nesses casos, a proposta é polêmica e precisa ser apreciada em separado, podendo inclusive se desdobrar em novas sugestões. À tarde, as discussões desses pontos polêmicos trataram, por exemplo, de propostas que foram consideradas inexequíveis por alguns participantes. É o caso do item que pretende conferir poder para que o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha) possa aplicar sanções aos que causarem prejuízos ao patrimônio.
Foi o mesmo caso da proposta de criação de bolsas-auxílio para alguns grupos culturais. Depois da discussão, ambos os itens foram mantidos, já que os presentes consideraram que o plano terá validade de dez anos e que a aprovação de propostas como a que estabelece vinculações orçamentárias para a cultura podem tornar tais ações viáveis.
Outras mudanças tiveram como objetivo incluir manifestações artísticas ou mudar a nomenclatura de certos dispositivos. A proposta que pretende, por exemplo, garantir a criação de comissão para acompanhar a implantação da Lei de Diretrizes Básicas da Educação (LDB), a fim de garantir a implantação de conteúdos obrigatórios que contemplem a área cultural, foi alterada.
Foi incluído o termo “artes cênicas", considerado mais abrangente por incluir circo, dança e teatro. Uma das propostas foi suprimida por ser restrita a um único município e, portanto, considerada inadequada para os objetivos do Plano. Trata-se do dispositivo que pretendia instituir plano de preservação do patrimônio do município de Estrela do Sul.
Ao fim da reunião, uma das participantes, Maria Andrada, foi aplaudida de pé por todos os presentes ao ler uma carta de repúdio a qualquer declaração de menosprezo a artistas. No documento, ela afirmou que “dizer que artistas devem arrumar o que fazer e parar de sugar nas tetas do governo é a demonstração cabal de despreparo para desempenho de atividade legislativa”.
Eleição - Também foram eleitas as entidades que deverão compor o Comitê de Representação do Fórum Técnico e a Câmara Consultiva. Os dois órgãos deverão atuar junto ao poder publico para acompanhar a tramitação legislativa das propostas e sua posterior aplicação.

Comitê de Representação Fórum Técnico do Plano Estadual de Cultura - Fotógrafa: Sarah Torres

Câmara consultiva c/ representantes dos territórios de MG, eleita 
no final do Fórum Técnico do Plano Estadual de Cultura Fotógrafa: Sarah Torres

Confira o vídeo: http://www.almg.gov.br/

Deputados destacam processo participativo e democrático
Na abertura dos trabalhos, o presidente da Comissão de Cultura da ALMG, deputado Bosco, destacou o caráter participativo e democrático do fórum e manifestou a sua convicção de que o plano será, em Minas, um dos melhores do País. "Digo isso considerando não só o alto nível de participação popular, mas também a diversidade de Minas Gerais no setor", afirmou. A expectativa do parlamentar é de que até setembro o PL 2.805/15 seja aprovado pela Assembleia.
"Tenho certeza de que essas propostas representam de fato o sentimento e o desejo das pessoas que promovem cultura no nosso Estado", disse Bosco, reforçando que a construção do plano estadual tem por objetivo o alinhamento com o Sistema Nacional de Cultura. Nesse sentido, frisou ainda que a realização do fórum significa um estímulo para que os municípios mineiros se dediquem à discussão e construção de seus planos municipais, já que, segundo ele, a maioria ainda não dispõe do documento.
O parlamentar disse acreditar ainda que, a partir da realização do fórum, o financiamento de ações culturais no Estado sairá fortalecido. Na mesma linha, defendeu o fortalecimento do FEC como importante instrumento para o setor.
Recursos - Já o deputado Wander Borges também defendeu a vinculação de recursos orçamentários para a área. “Esse é o nosso desafio”, disse. “Não basta só criatividade, boa vontade e desejo. É preciso aportar recursos orçamentários para que a área seja apoiada”, completou, ressaltando que o setor pode contribuir muito, também, para reduzir, por exemplo, problemas na área de segurança pública.
Por fim, o deputado Durval Ângelo (PT), que assumiu a condução dos trabalhos no final da manhã, também ressaltou a importância de ouvir a população para planejar o futuro das ações culturais no Estado. "O Plenário é a síntese, mas a riqueza do debate se encontra nas discussões de grupo”, destacou, reforçando também o desafio de encontrar alternativas para garantir o financiamento da área.
Encerramento - Ao final dos trabalhos, o secretário Ângelo Oswaldo agradeceu à ALMG pela realização do evento. “Foi uma rara oportunidade que foi bem aproveitada pela classe artística de Minas Gerais, o que demonstra o amplo interesse pela cultura”, definiu. Para ele, apesar de o momento político brasileiro não ser favorável, não se pode voltar atrás. “Em Minas, estamos em um momento afirmativo, que passa pelo entendimento da cultura como transformadora da sociedade”, concluiu.

Publicado em: http://www.almg.gov.br

quarta-feira, 8 de junho de 2016

Fórum Técnico Plano Estadual de Cultura

Interação do governo e sociedade deve orientar área cultural

Palestrantes de painel que integra fórum técnico destacam gestão compartilhada como fundamental para o setor.

A etapa final do fórum técnico prossegue até esta sexta (10) na Assembleia de Minas
A etapa final do fórum técnico prossegue até esta sexta (10)
na Assembleia de Minas -
Foto: Raíla Melo  A etapa final do fórum técnico prossegue até esta sexta (10) na Assembleia de Minas Álbum de fotos 

terça-feira, 7 de junho de 2016

Nossa memória, nossa história

Taís Ferreira*

Uma história de vida não é feita para ser arquivada ou guardada numa gaveta como coisa, mas existe para transformar a cidade onde ela floresceu” 

Ecléa Bosi

Hoje, podemos dizer que a maior riqueza de uma cidade é sua gente, e para preservarmos nossa história e cultura precisamos de leis de incentivo municipais específicas para a área de memória e patrimônio e o envolvimento de todos os cidadãos, nossos professores e nossas escolas no resgate de nossa história, da memória de nossos antepassados que representam nossa cidade.

Começando pelo patrono desta casa: Sr. Oscar, com sua riqueza de memórias, os antigos moradores desta casa o médico Dr. Avelino de Queiroz e esposa, o Sr. Gerson Lopes e D. Zoé, o nosso jornal Alto São Francisco, importante arquivo de memória impressa, sua história e de seus fundadores...

Lembro-me, das primeiras escolas em que estudei e quero aprender mais sobre elas. Conhecer Josino Alvim, o professor João Menezes, D.Maria Serafina, D. Hebe Bruno e seu pai com seu rico acervo que sozinho constituiria um museu, médicos, comerciantes, fazendeiros, professoras, costureiras, bordadeiras, músicos... “o interior do nosso interior”, lembrando Rômulo Agresta, o "Balaio Mineiro" de Adelmo Soares Leonel, Daniel Polcaro, Fátima Oliveira, também jornalista, e outros tantos escritores e contadores de histórias piumhienses... O sonho de ver nossa história nossa maior riqueza, pesquisada e apresentada pelos jovens nas escolas de nossa cidade.

Fica aqui, na sala do memorial, uma pequena semente, que se quisermos poderá gerar frutos, para que nossa história, nossos ilustres ou anônimos notáveis não sejam esquecidos nas artes, música, medicina, alta costura, culinária, farmácia, educação. Um desafio para estudantes, professores, museólogos, cineastas… Uma semente que transforme nossa cidade.

A sala “Memorial Bento Ferreira Júnior” homenageia um nome a ser guardado, um exemplo de dedicação à profissão de dentista que fala do passado e aponta para o futuro.























Taís Ferreira é jornalista, fotógrafa, blogueira

  • Taís Ferreira é jornalista profissional independente, blogueira, fotógrafa e idealizadora do projeto Museu das Profissões-Odontologia